Nem toda a gente se sente à vontade para experimentar brinquedos eróticos, a sós ou a dois. Receio de dor, conflitos morais, vergonha por não saber direito como funcionam, desconhecimento sobre o próprio corpo… A lista de motivos não é pequena. No entanto, enfrentar os tabus pode tornar a vida sexual mais rica, prazerosa e divertida. Alguns esclarecimentos sobre alguns brinquedos sexuais.
Vibrador Convencional ou Realista – medo de sentir dor faz com que muitas pessoas não experimentem este brinquedo sexual, pois não sabem bem como funciona e, por isso, têm receio de choques, desconforto, sangramento. Mas o vibrador ajuda a mulher a conhecer melhor seu corpo, nos momentos de masturbação. Ela é capaz, por exemplo, de descobrir qual ritmo e a intensidade de penetração que prefere. O vibrador também pode proporcionar prazer extra na relação a dois enquanto a mulher o usa, o parceiro pode acariciar outras regiões. E por falar neles, os homens também podem adotá-lo para estimulação anal
Vibrador Clitoriano – também conhecido como Sugador Clitoriano – muitas mulheres evitam vibradores com medo da reação do parceiro, que pode sentir ciúmes ou julgá-las promíscuas. Alguns chegam a perguntar onde é que ela aprendeu a ser assim. E se há um vibrador na história, acabam encarando-o como um rival. E não são poucas as mulheres que ignoram como manipular o clitóris para obter prazer. Portanto, o estímulo proporcionado por estes vibradores pode ser o primeiro passo para um orgasmo vigoroso com estimulação e penetração do homem. Com o auxílio do brinquedo, a mulher mostra ao parceiro como e onde gosta de ser excitada. Além disso, o vibrador não precisa ser adotado necessariamente para penetração pode servir também para estimular qualquer zona erógena.
Anel Peniano – este acessório erótico causa receio principalmente nos homens, que temem magoar o pénis. Uns acham estranho o facto de colocar um anel no membro, enquanto outros pensam que vão perder a ereção com o brinquedo. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, o anel peniano ajuda a prolongar a ereção, o que causa orgasmos mais potentes. As mulheres também beneficiam, as texturas e os relevos do acessório estimulam o clitóris e a vagina. Alguns vêm com um pequeno vibrador acoplado, o que intensifica ainda mais as sensações.
Chicote, Chibata ou Palmatória – muita gente ainda tem uma visão mais romantizada do sexo e encara determinados instrumentos como sinónimo de perversão. O medo da dor ou de magoar o parceiro também contribui para que as fantasias de dominação e submissão fiquem escondias em algum canto bem escondido da mente. Mas é importante saber que o factor psicológico, conta muito para o sexo. Ordenar que alguém obedeça aos seus desejos ou se tornar servo do outro na cama, com o auxílio de apetrechos, pode ser prazeroso. Para quem sente pavor da dor, não é preciso adoptar chicotes de verdade. E, claro, toda prática só pode ser prazerosa se houver o consentimento dos dois, ou mais envolvidos.
Cordão Anal – muitas pessoas temem não conseguir mais retirar o apetrecho se ele for introduzido. Outras assustam-se só de pensar na possibilidade de o brinquedo magoar na altura do parceiro puxar a cordão, e não podemos descartar, ainda, os conflitos morais. Muitos homens e mulheres ainda encaram qualquer estímulo anal como um tabu.
Alguns cordões anais têm esferas em formato crescente, justamente para não incomodar e para que a penetração seja gradual, trata-se de uma espécie de ensaio para o sexo anal. O cordão ou argola no final deste brinquedo impede que o cordão anal seja 100% introduzido. E a maior parte destes brinquedos é feito de silicone, material macio que não provoca incómodo. Em ritmo lento ou acelerado, a retirada pode proporcionar grande prazer.
Estimulador da Próstata – a maior parte dos homens acredita que sentir prazer anal tem a ver com tendências homossexuais. Alguns evitam qualquer carícia nessa região por medo de gostarem e, assim, descobrirem que são gays. Trata-se de um pensamento machista e ignorante, pois o ânus é uma zona erógena como qualquer outra. Gostar ou não de estímulos nessa área não define a masculinidade de ninguém. Alguns homens até permitem que a parceira os acaricie nessa região, mas rejeitam brinquedos para penetração. Todo esse preconceito impede os homens de sentirem um prazer intenso. Mas a verdade é simples, a glândula localizada na parte baixa do abdómen pode ser excitada com toques no períneo, mas a estimulação pelo ânus costuma ser mais eficiente. Assim, os aparelhos anatómicos vão directos ao ponto, com a vibração certa.